sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Uma maneira de recarregar nosso amor.


Ontem não foi um dia agradável e eu não desejo um dia como aquele pra ninguém. Tudo tão parado, tão sem vida e dentro de mim a certeza de que não tinha certeza mais de nada. Mesmo sem querer eu pensava em você o dia inteiro e quando te esquecia alguém tocava no seu nome, me perguntavam onde você estava e se você estava bem. Mas pior do que me perguntarem sobre você, é eu não saber de você. Não saber se estava bem, se estava feliz, triste, sem saber com estava ou o que estava fazendo. Falha minha não saber onde você estava? Acho que não. Falha sua? Acho que também não. E quem foi que errou? Onde foi que nós erramos ou o que foi que nos faltou? Quase, mas foi quase; quase chorei de saudade. Pensei nas coisas que eu nem sei se você fez, pensei nas coisas que eu poderia estar fazendo mas me falta coragem. Francamente coragem não me falta. Mas é conveniente que eu não faça. Pensei em tudo que eu te falei, pensei nas vezes que eu calei, e pensei também nas noite de silêncio mútuo. Aquele silêncio constragedor que grita no meu ouvido, fazendo com que eu me perguntasse se realmente era aquilo que eu queria pra mim. Sinto a sua falta mas não quero deixar que a minha emoção tenha mais poder do que a minha razão. Hoje a minha cabeça diz pra eu diminuir a minha dose de você, pra eu não te ver mais hoje e nos próximos dias. Mas meu corpo e meu coração só querem ter você aqui por perto. Alguém precisa tomar uma atitude e tentar acalmar esse nosso amor nervoso, cheio de frases feitas ameaçadoras e esse alguém tem que ser eu. É uma medida preventiva, uma decisão difícil de ser tomada. Vão ser dias de saudade. Dias pra saber se eu consigo viver sem você. Eu só não sei se eu posso ter a certeza de que vai estar ali, esperando por mim. Será que é pedir demais? Não sei e prefiro não saber agora. Estou tirando férias do nosso amor e essa foi a medida que eu encontrei pra recarregar a paixão. Espero que tente me enteder e que não me chame de egoísta, mas é hora de olhar mais pra mim. P.s.: Eu te amo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Quem disse que mentir é ruin?


Coloque a venda nos olhos, reforce a escuridão deixando-os bem fechados. Rode, fique tonto e mesmo sabendo onde estão todas as pessoas, finja que não sabe onde elas estão. É assim que se dá a brincadeira. Converse, tente falar a verdade e se não conseguir, minta à vontade. Afinal você sabe que não é o único a escoder alguma coisa. É fácil tornar as coisas agradáveis, interessantes e é mais fácil ainda desconplicar futuras situações complicadas; é só fingir que a causa delas não existe e nunca existiu. É botar aquela mentirinha boba no meio da conversa e seguir em frente, até por que não vai fazer mal nenhum né? O que? Uma mentirinha pequena?! Não faz diferença. Afinal as pessoas mentem por nada e se isso fosse algo ruin ninguém mentiria. É fato que a mentira melhora todas coisas. Já ta decidido que mentir faz bem a saúde e nunca saiu nada do ministério na TV. Já pensou? "O ministério da saúde adverte: mentir pode causar danos físicos e morais e a quem mente e a quem é enganado." Isso nunca vai acontecer por que como eu disse, a mentira salva. A mentira liberta, a mentira absorve. A mentira vai e volta e ninguém nem percebe e hoje eu aprendi a mentir sem culpa. Ficar com a consciência pesada por causa de uma mentira? Não por que amanhã eu nem vou mais me lembrar por que eu menti e sem contar que consciência pesada ja ta bem fora de moda. Então viva a mentira. Minta pra se livrar, pra conseguir, pra despistar, pra amar. Minta por mentir. Minta por nada.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lá no final eu me perdi. Esqueci.

Eu não preciso do tempo pra trilhar o meu caminho. Eu preciso do tempo pra apagar o que ficou pra tráz, pra que não voltem as minhas renúncias, na tentativa de que eu me arrependa do que eu consegui ter hoje. Eu não preciso que ele apague aqui, deixe borrado ali. Não preciso que ele me esconda nada, mais na frente ele não conseguir segurar, e tudo o que ele escondeu, vai despencar sobre a minha cabeça de uma vez só. Eu não preciso que ele traga desconfiança, medo do que vem pela frente e não quero que ele me dê experiência demasiada, pra que eu pense milhões de vezes antes de fazer alguma coisa. Eu quero que ele me traga segurança, pra fazer o que der na telha, sem medo me machucar, sem medo de machucar os outros ou causar danos irreversíveis. Eu quero é que o tempo me faça enxergar o que ninguém quer me mostrar. Eu quero é que ele me dê uma luz, uma treva, uma penumbra, o que for, pois ultimamente ele não tem me dado nada. O que eu quero é que o tempo não cure, que ele deixe as feridas abertas pra que eu não acredite mais em ninguém. Eu preciso é que ele me diga em quem eu posso confiar mesmo sem confiança. Eu quero mesmo é não querer nada por que as vezes eu quero demais. O que eu quero mesmo é querer demais, é ser querido demais e esse texto ta ficando muito complexo. Eu quero mais é que o tempo se foda.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Eu quero estar cercado só de quem me interessa.

Todos os dias aprendemos coisas novas com as pessoas. O mais engraçado é que as palavras mais inteligentes vêm de pessoas da qual nunca imaginaríamos dizer algo que podesse se aproveitar. São palavras tão simples, mas que fazem uma diferença enorme, e o que é pior, essas pessoas têm o dom de nos mostrar o que está estampado na nossa frente e não queremos ver. Dizem a verdade de maneira nua e crua, que as vezes até nos machucam, mas nos fazem compreender o certo e o errado. Assim elas nos dizem onde estamos em falta e como devemos melhorar, onde estamos em excesso e como podemos dosar as coisas. Elas são capazes de enxergar à frente, de ver o que acontece por dentro mesmo estando de fora do problema, do qual ela se propôs a ajudar. Essas pessoas, geralmente um pouco mais experientes, nos ensinam de maneira sutil a melhorar e amenizar os problemas, nos dando a consciencia de que não vai obrar um milagre. É de pessoas assim que todos nós precisamos estar perto. E a quem eu dedico essa postagem, espero não me distaciar e permanecer no conforto de suas palavras!

sábado, 3 de outubro de 2009

Diagnóstico

Roendo as unhas, lápis e papel na mão, prontos pra diagnosticar meus sentimentos. Cabeça no ontem, presente que não se movimenta pra me manter atento, pronto pra diagnosticar meus sentimentos. Posição ereta, memória ativa e limpa, suja com as tuas atitudes reprováveis, prontos pra diagnosticar meus sentimentos. Lembrança do que me disse ontem, força pra tentar esquecer, pronto pra diagnosticar meus sentimentos. Atividade na corrente saguinea, coração pulsando em velocidade maior, pronto pra diagnosticar meu sentimento. Dedos em posição de ataque, remédio pra dor de cabeça em posição defenciva, pronto pra diagnosticar meus sentimentos. Dê um sorriso falso, me diga qualquer coisa que eu queira ouvir, arrisque e manipule. O diagnóstico dos meus sentimentos depende das causas da minha doença.

sábado, 26 de setembro de 2009

Botões, queridos botões.

Eu aqui com os meus botões, perguntando pra eles aonde foi todo mundo. Se eles falassem, o que eles me responderiam? Aceito os palpites de quem não está do meu lado agora, até por que, não tem ninguém do meu lado agora pra me responder. Até ontem eu tava suficado, com as pessoas que me rodeavam tanto a ponto de roubar todo o meu oxigênio, e hoje tem oxigênio sobrando. Hoje tudo ta sobrando, até eu to sobrando. Sobrando onde não tem ninguém. Deslocado no meio de nada e irritado com a falta do barulho. Bêbado de "sono" mas se alguém me quizer pra qualquer coisa eu acordo. Mas hoje ninguém me chamou, então, talvez hoje eu durma. O celular que não toca, eu que não tenho pra quem ligar, a minha porta que eu ja vou fechar, afinal eu ja sei que de madrugada não vem ninguém vem me visitar, mas essa frase tinha mesmo que rimar? Quem me ama sente saudades, mas não está aqui. Quem diz que eu sou insispensável, hoje me dispensou. Quem me liga todos os dias pra falar nada com nada, hoje não me ligou, e mais uma vez a frase rimou. De tanto fazer as rimas mais toscas e infantis, acabei por esquecer dos meus botões. Eles eu sei que não me abandonam. São as "pessoas" mais sinceras e as amizades mais fortes. Tem gente que só fica perto de mim se eu tirar a roupa, meus botões só ficam perto de mim enquanto eu to vestido!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Uma decepção a mais ou uma decepção a menos, só aumenta na minha coleção.


Quem são os meus amigos de verdade? Quais são aquelas pessoas que eu posso confiar cegamente que nunca vai me trair, que nunca vai me decepcionar, que nunca vai me desepontar? Talvez essas pessoas não existam e eu to aqui me surpreendendo com mais uma decepção, que, eu até esperava mas não da forma que foi. Em pensar que indiretamente eu fiz tanto pela felicidade dele e ele nem percebe, e em troca disso ele me dá uma apunhalada pelas costas, achando que eu não ía saber, e eu não sabendo, pra ele ficaria tudo bem como se nada tivesse acontecido. As vezes penso em desistir das minhas amizades, ficar sozinho no mundo, por que agora, na minha cabeça eu vou estar sempre a espera da próxima furada, da proxima facada de um amigo, colega ou coisa parecida. Ja pensei em me afastar, ja pensei em tirar satisfações, ja pensei em botar a situação no ventilador, deixar espalhar, todo mundo ficar sabendo e ele se ferrar. O problema é que se eu prejudicá-lo com isso, eu vou estar prejudicando também uma das pessoas que eu mais amo, uma grande amiga que, eu espero que não me decepcione como ele fez. Mas a vida é assim, não dá pra ter sempre surpresas boas, se assim fosse não teria graça. Perder pessoas, abre espaço pra outras melhores, e quando eu me decepcionar novamente com essas melhores, virão melhores e depois melhores, melhores, melhores e melhores. Até o dia em que não vier mais ninguém! Mas quer saber? Quer saber mesmo o que eu acho? Na verdade eu sempre soube do naipe e das qualidades, mas principalmente dos defeitos e isso é o que me dá mais raiva. E eu ainda deixei que isso se prolongasse. Não devia ter rompido antes, mas poderia ter evitado! Então a culpa é minha? Talvez seja.

sábado, 12 de setembro de 2009

Meu bem, deixa eu te falar. Não existem provas de amor.


As minhas frases feitas e as minhas poesias de cartilha não são suficientes.

Parece que eu vou ter que falar com as minhas própria palavras,

mesmo sabendo que elas também não bastam.

Então eu perco o meu tempo mais uma vez

em uma tentativa inútil de te dizer que você faz falta.

Então mais uma vez você faz aquela cara de que falta alguma coisa,

como se esperasse mais de mim,

mais, além do que só te falo.

Matar um dragão?

Subir na janela mais alta, da torre mais alta?

Tatuar seu nome no meu peito?

Gritar e pular até cansar quando eu ver você?

É melhor mudar de objetivo, por que esses são inalcansáveis.

É engraçado que quando eu escrevo aqui,

mesmo sabendo que você não vai ler,

eu jogo tudo pra fora.

Tudo que eu não tenho coragem de te falar

sem saber por que.

Talvez por medo de dizer alguma coisa

que eu não deva, e que você fique chateada.

Mas e se eu disser isso tudo?

Você ja se decepcionou mesmo com a minha

falta de atitude em dizer que te amo.

Com a minha falta de atitude em dizer

que eu sinto saudades.

Insensibilidade? Frieza da minha parte?

De jeito algum!

Meu coração ta batendo forte,

tanto quanto quando eu te vejo e que você nem percebe.

Por que você só me olha por fora.

Só procura saber o que eu faço por você.

Se é bom pra você ou não.

Se vai te dar certeza de alguma coisa ou não.

O dono da razão, eu? Talvez um pouco.

Talvez demais. Talvez completamente.

Mas me prove que eu to errado

que eu faço diferente.




sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quase um pensamento positivo.


Na minha cara tá estampado um sorriso de canto de boca meio que indecifrável. Indecifrável pra quem vê mas é lógico que eu sei o que ele esconde. É um sorriso de dúvida, de inquietação, uma aglomeração de coisas, de sentimentos meio...Não sei. Um pouco de indignação o compõe, ou na verdade este tal sorriso está saturado da mesma. Da mesma indignação, de medo, de não saber o que vai acontecer amanhã, de não saber se os meus planos são os melhores e se eles vão dar certo. É tudo tão incerto que chega a ser um pouco cômico, mas como eu vou conseguiur sorrir se o meu futuro ta nas mãos de eu nem sei quem? É contraditório, é imprevisível e de vez em quando nem faz sentido. Agora o meu sorriso...nem tem mais sorriso. Agora é uma cara...não sei de que é a minha cara. Eu sei que eu tô preocupado, sei que os problemas de hoje são os mesmos problemas de ontem e antes de ontem e de anos atráz. Sei que ele ta ali mas...parece que tem alguma coisa, alguma máscara, uma sombra que não deixa eu ver a solução e nem me deixa ver o problema do tamanho do qual ele é. Não tô me enganando, não tô tentando mentir pra mim mesmo, afinal eu sei que o problema ta ali. Mas por que ele não chega mais perto de mim? Por que ele não se mostra de verdade? Por quê quem tem a solução não me mostra a solução por inteira? Agora a minha a cara é de quem não ta entendendo nada, mas sabe o começo, o meio e não tem idéia do fim da história. E cadê aquele sorriso que tinha no começo? Nunca ouve sorriso de verdade, pelo menos não hoje. Pelo menos não hoje espere que eu sorria pro vento, não espere que a minha cara seja a mais feliz que você já viu. Não espere que te diga alguma coisa, que eu pense em outra coisa pois esse problema que não se mostra, também não me deixa pensar em mais nada. E surge o sorriso novamente agora acompanhado de um sorriso de deboche. Deboche de mim mesmo e dos meus problemas? Como assim? Não, eu sei que não é um deboche. Sabe quando o sentido negativo já está calro, mas mesmo assim a positividade ainda tá meio que perdida lá dentro? Só falta ela se achar. Só falta ela tomar o rumo certo e agora vejam só; surge no meu rosto um sorriso de orelha à orelha. O que será que ele quer dizer? Será que eu tô começando a achar que os meus problemas vão ser resolvidos? O sorriso aumenta e será que o nó da minha garganta ta se desfazendo de vez? Se for mesmo eu te conto.

domingo, 19 de julho de 2009

Me olha, mas não me vê.

Acho que eu tenho o dom de não magoar as pessoas e de fazer com que as pessoas gostem mais e mais de mim. Tento fazer tudo o possível pra agradar meus amigos, minha família, a mulher que eu amo e até quem eu nem conheço direito. Mas as vezes eu me pergunto se isso é uma coisa boa, até que ponto isso não me prejudica em alguma coisa, ou até onde eu posso atender a alguém sem faltar a outro. Até que ponto as minhas palavras fazem bem pra alguém? Será que elas fazem bem pra quem eu falo ou fazem bem pra mim, por que eu falo o que é melhor? Sabe quando as vezes é preciso ser duro com alguém, quando é preciso gritar, brigar de verdade com alguém? Isso não faz parte de mim! Não faz parte da minha personalidade dizer um simples "não" sem ter que rodiá-lo com alguma coisa pra amenizar o peso da palavra. Quem me conhece, a primeira vista me vê como uma pessoa antipática, que fala com as pessoas somente o necessário e tem o nariz muito empinado. Realmente quando eu me olho no espelho vejo todas essas características, mas sinto que o espelho mente demais, sinto que ele não sabe o que vê, afinal ele me vê por fora. Tomara que inventem logo um óculos com ultrasonografia, pras pessoas me olharem mais por dentro, ver realmente o que eu tenho que possa ser posto na mesa, e não ver mais só a minha roupa, o meu nariz empinado e outras coisas que meus ouvidos já estão saturados de escutar. Não vou deixar de usar as roupas que eu uso, não vou usar outro perfume, não vou pentear meu cabelo de outro jeito e nem vou andar onde todo mundo anda pra parecer mais simpático e mais sociável logo de cara. Quem tiver disposto a realmente me ter por perto, passe por cima dos olhosres maldosos, que julgam a minha cara séria, confundindo-a com uma cara de quem comeu e não gostou. Eu não sou assim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nenhuma virtude em uma migalha de confiança!


Eu abdiquei de todas as mulheres do mundo pra ficar com uma só. Não preciso de mais ninguém, tudo que eu preciso eu encontro em você. Paixão, amizade, tezão e até um pouco de discórdia pra não ficar tão monótono. Eu passei por cima dos meus princípios pra estar com você hoje, pra ter tudo o que tenho tenho hoje. E porquê que eu jogaria tudo isso pra cima em alguns minutos mal interpretados? Pode dizer inúmeras vezes que acredita em mim mas não acredita, ou não acredita por completo e eu não quero confiança de migalhas. Eu não quero ter que contar os meus passos com alguém com medo do que as pessoas vão falar, e pensando depois em quem você vai acreditar. Não preciso de um pouquinho da sua confiança. não preciso de um pouquinho do seu amor, pouquinho do seu corpo. Eu quero você inteira. Não espero que diga que acredita um pouco e também não posso querer que fique cega diante dos fatos, só espero toda a confiança que alguém pode ter pro outro e não quero ter mais uma duscussão baseada em NADA! Uma hora todos os supostos comentários vão ter que ir embora.

domingo, 5 de julho de 2009

Carta direcionada a quem eu fiz calar por não saber o que dizer.

Acho que não importa o que eu diga aqui, que nada vai justificar o que aconteceu, não vai tornar uma coisa normal e como todo mundo disse, se fosse você eu não iria gostar. Eu não fiz nada tão grande, nada que possa ser comparado a um crime, por que era assim que estavam me olhando, como se eu tivesse feito alguma coisa pior do que eu realmente fiz. O problema é que eu não dei importância aos avisos que todas as pessoas deram. Pra mim aquilo não era nada demais, não doía em mim, eu nem sentia. Mas você sofria calada, sabia que se falasse alguma coisa a minha mente pequena não entederia. Só que ontem tudo chegou onde nunca deveria ter chegado, e começou onde nunca deveria ter começado nada. Não é que eu não te respeite. Não é que eu não te ame. Mas alguma coisa me cegava e eu não conseguia ver os problemas que aquilo poderia me trazer! Pra você já era fato consumado e pra mim pra mim era uma ilusão de ótica. Desculpa pela minha vaidade, pela minha teimosia e pela minha falta de pensamento mútuo. Esse amor eu não construí sozinho e não quero a responsabilidade de destruí-lo sozinho também. Não esquece que quem escreve essa carta é quem você disse que ama, e não se deixa de amar assim da noite pro dia, principalmente por um motivo relativamente pequeno. Hoje a noite enquanto te contava o que aconteceu, o teu silêncio deixou meu coração menor que uma ervilha. Espero que isso mude amanhã. Digo isso mas sei que vão ser dias e dias pra voltar a ser o que era antes. Mas não faz mal nenhum alimentar a minha engenuidade.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Sonho de ambição.


Não vou passar os muitos dias que me restam esperando que as coisas aconteçam de maneira medíocre. Esperando um emprego mais ou menos, com um salário mais ou menos que seja suficiente para comer, vestir e pagar as contas. Se eu posso melhorar, por quê que eu não melhoro? Por quê que eu não corro atráz de saber um pouco mais que você? Não sou uma pessoa egoísta, se você não souber eu vou te ensinar, e se eu não souber eu te pergunto. É melhor não saber até um certo ponto do que passar a vida inteira sem saber. Se eu posso mais que você, se eu posso ter mais e se eu posso ir mais longe, não vou ficar parado esperando que um vento forte me carregue ou esperar que você passe na minha frente. Mas não se preocupe, torço pra que você cresça comigo e que seja tão bom quanto eu pretendo ser um dia. Espero que tenha tanto quanto eu espero ter um dia. Ambicioso? Sim eu sou e não posso negar pra ninguém, afinal ta escrito na minha testa, na maneira com eu falo e escrevo. Mas não quero ter e não poder dividir. Quero os bons do meu lado, os melhores me apoiando e os menores evoluindo no mesmo rítmo que o meu. Mas se nada disso acontecer, se for nada mais que um sonho de ambição, que eu fique aqui admirando quem está onde eu deveria estar.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Desculpa, o Michael Jackson ta aí?


Alguém disse por aí que perdemos o maior "ASTRO POP" da história da humanidade! Isso é verdade? Ou ele ta aí? É deve ser, afinal o mundo inteiro não iria mentir. Concordo que um dia ele fez muito sucesso, muito mais do que hoje, fez história no mundo da música e coisa e tal, isso que todo mundo ta falando e que eu já não aguento mais ouvir.

Mas saia um pouco do mundo mágico e bonitinho da música e entre na realidade, só por cinco minutos. Usava drogas, deixou uma criança dependurada do alto de uma janela, abusou sexualmente de crianças, mais de uma vez, em uma delas o dinheiro comprou a inocência, altamente racista, era negro e tanto fez que conseguiu ficar branco, plástica no nariz pra ficar com cara de europeu. Branco por fora e negro por dentro? Essa eu não entendi. Afinal, o Michael Jackson ta aí?

Se for pra viver assim e receber homenagens do mundo inteiro quando morrer, prefiro viver e morrer no anonimato. Em uma hora dessas eu estaria na eterna vergonha de não ter aceitado quem eu era de verdade; negro ( que não há mal nenhum nisso) e de ter tirado a inocência de crianças, que dinheiro nenhum é capaz de comprar.

Aos fãs, mil desculpas pela crítica altamente radical.

E só pra não deixar faltar; o Michael Jackson ta aí? Não? Ah, que bom!

Design de interiores? O que é isso?


Com certeza alguém ja passou por isso. Alguém perguntar o que você faz da vida, você responde e a pessoa pergunta; "Mas o que é isso ?" Não há nada mais constrangedor do que ninguém nunca ter ouvido falar na profissão que você decidiu seguir pro resto da vida. Passo por isso constantemente e não desejo isso a ninguém. Tudo por que eu escolhi fazer "Design de Interiores".


Só não vai me dizer que você também não sabe o que é...


Só me resta explicar mais uma vez!


Design de Interiores é um curso voltado para a projeção de ambientes variados; residências, ambientes comerciais, enfim, qualquer tipo de ambiente. O nosso trabalho é fazer com que o cliente se sinta bem no local em que ele passa a maior parte do seu dia, seja em casa, no trabalho, etc. Projetamos desde o piso que é usado no local, ao forro que será utilizado, passando pelos móveis, cores de paredes, paisagismo, psicologia do ambiente, ventilação, iluminação e conforto, dentre outros.


Geralmente, essa profissão é confundida com decoração ou arquitetura. Segue a mesma linha sim, mas vai muito além da decoração e não é tão complexo quanto arquitetura. Vou começar agora o segundo semestre na faculdade e não foi por acaso esolhi esse curso. Procurava arquitetura, mas não encontrei e dei de cara com Design de Interiores e não me arrependo. É um curso excelente, de visão muito ampla e não é dos mais difíceis. Ainda é visto com um pouco de preconceito no Brasil, pois só chegou aqui a cerca de 10 anos atráz, mas é uma profissão rica mundialmente e é inquestionável que tem os seus encantos.


Se alguém souber algo mais sobre a profissão e achar que faltou algo nessa postagem, por favor, não vou me importar com as críticas.
E só pra não deixar faltar; não desisti de fazer arquitetura!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bagunça por aqui só se for a minha!


Acabei de chegar em algum lugar que eu ainda não sei direiro como funciona. Ainda é tudo muito novo mas eu sei que é aqui que eu quero ficar. É diferente de tudo que eu ja tinha visto e ao mesmo tempo é muito comum, ou talvez seja diferente só pra mim. Talvez eu tenha que me acostumar com o que esse lugar NÃO me oferece, e tenho que aprender a organizar tudo o que esse lugar ja me proporcionou. Gostei daqui, quando cheguei não pensei que fosse gostar tanto, mas fui ficando e fui gostando e agora eu não penso em sair. Mas antes de mim, alguém passou por aqui e deixou umas pegadas que não deveria ter deixado, pisou na grama e sujou as paredes. Agora eu tenho que limpar uma bagunça que eu não fiz, mas só por que me incomoda. Esse bagunceiro foi embora mas a sujeira dele ainda o torna presente demais. Acho que eu to conseguindo limpar sem colocar a sejeira pra baixo do tapete, alguém pode sacudir esse tapete e a sujeira volta. De vez em quando aparece uma mancha, algum lugar que eu esqueci de limpar. Óbvio, não dá pra eu limpar tudo num piscar de olhos, mas eu sei que um dia vai estar tudo limpo e eu vou me sentir melhor com as paredes brancas, a grama uniforme e o chão sem pegadas de outra pessoa que tenha passado por aqui um dia e que não soube limpar a própria sujeira. Se um dia eu sair daqui, espero não deixar sujeira pra ninguém precisar limpar tudo quando eu sair.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Isso é o que eu digo?


Tenta fazer um esforço pra não desperdiçar meu tempo. Se for pra fazer que seja bem feito e com fervor. Brigas pequenas por motivos pequenos não fazem efeito físico, mas desgasta o meu emocional aos poucos, e vai me distanciando de você contra a minha vontade. Tenta ser um pouco racional, tenta me entender, tenta deixar tudo mais fácil e mais prático. Ficar chateada com um erro meu é uma coisa, e um erro bem pequeno por sinal, mas falar o que não deve é outra coisa bem diferente. Sabe que a culpa não foi minha, sabe que eu faço tudo pra te agradar, mas quando eu não consigo você me julga como se isso fosse constante. Esperava as ironias, esperava o silêncio, esperava a sua pirraça, mas não esperava que você duvidasse do que eu sinto. Não pela discussão, não pelo motivo e muito menos pelas ironias, mas quando cheguei em casa, as minhas lágrimas foram pelas seguintes palavras: VOCÊ ME AMA? ISSO É O QUE VOCÊ DIZ! Tem noção do quanto isso deu? Sabe dizer o que passou pela minha cabeça quando disse isso? Sabe não. E nunca vai saber, afinal eu nunca vou te dizer. Afinal você nem sabe se eu amo você.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Ainda bem que eu já cresci!


Tem dias que a gente acorda e percebe que tudo ao seu redor está diferente, que você não é mais a mesma pessoa, que os seus amigos não são mais os mesmos, que a sua vida tomou um rumo diferente do que você esperava quando era criança! Nem a sua mãe mais te trata da mesma forma e no dia do seu aniversário ninguém mais te acorda cantando parabéns. Por que será? Onde está tudo aquilo que eu adorava quando tinha 8 anos? Onde estam as brincadeiras sem malícia, as conversas que não são de gente grande...Tudo isso deu lugar a problemas emocionais, financeiros, psicológicos e sociais, além de alegrias das quais você nunca pensou que fosse ter. Qual criança de 8 anos fica feliz quando consegue pagar uma conta ou quando consegue um emprego? Isso é coisa de gente grande! Pronto, encontrei a resposta pra todas essas perguntas: GENTE GRANDE. Quando a gente é criança não vê a hora de crescer, mas quando a gente cresce sonha em voltar a ser criança, pelo menos particularmente eu queria ter parado nos 14 anos. Acordava de manhã, ía pro colégio, de tarde dava aquela lida bem rápida nos livros só pra enganar minha mãe e o resto era resto. Agora eu acordo de manhã com medo de como vai ser meu dia, com problemas pra resolver, tenho que me dividir entre faculdade, amigos, namorada, família e um futuro emprego. Meu Deus, isso é quase um suicídio seguido de tortura. Crescer é fácil, você nem sente o tempo passar. Amadurecer é que é difícil. O pior é que existem bilhões de pessoas iguais ou em situações piores que a sua, mas você insiste em se mal dizer com os problemas, igualzinho ao que eu to fazendo agora. Mas não era essa a minha intenção, eu só queria mostrar como é difícil passar de uma fase pra outra sem terminar com o surto psicótico nostálgico. Pra falar a verdade, falando a verdade mesmo, eu não me imagino com 19 anos brincando de pique esconde. Fala sério, é a cena mais tosca de todos os tempos. Imagina eu pegando na mão da minha primeira namorada...Nem em sonho que eu faria só isso. Sem condições. Ou pior, imagina minha mãe brigando comigo por que eu cheguei em casa todo sujo de areia sujando o chão que ela acabou de limpar! Não dá! Ainda bem que eu já cresci!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Resumo do Ano Novo!

Tinha tudo pra ser o melhor ano novo da minha vida, mas num foi bem assim. Tava tudo tão programado que acabou dando quase tudo errado. Tava certo da gente (eu e amigos) passarmos o ano novo no aterro da Praia de Iracema, aqui em Fortaleza. Ficou combinado de sairmos às 20hs, só que a Mayara, a menina que eu fico, teve um sutil atrazo de duas horas e acabou chegando na casa da Ana, onde a gente tinha combinado às 22hs. Tudo bem, não dava mais tempo assistir ao show do Lului santos que eu tanto queria, mas ainda dava pra ver a queima de fogos. Fomos pro terminal, quando chegamos lá uma fila imensa, que sé tinha começo, o final da fila que era bom, ninguém conseguia achar. Depois de um tempo, a Ana teve a fantástica de idéia de pegar o ônibus fora do terminal, todo mundo concordou, a gente foi, mas nenhum ônibus parava pra gente. Depois de muitas discussões, tentamos pegar táxi, tentamo ir a pé, mas acabamos voltando pro terminal. Meia hora na fila, um monte de gente. Quando o ônibus chegou parecia que tava todo mundo fugindo do capeta. Uma correria que eu nunca tinha visto na vida. Tudo bem, 40 minutos dentro do ônibus, faltava 10 minutos pra meia noite, chegamos na praia falta 5 minutos pra começar a queima de fogos. Isso é que é chegar em cima da hora. Quando deu meia noite foi aquela coisa de sempre...todo mundo se abraçando, os casais se beijando e tudo mais. A gente tinha levado um garrafão de 5L de vinho que tinha sobrado do natal ( que coisa...), a coitada da Mayara entornou 3 copos grandes e cheios de uma vez só, depois de alguns minutos ela não sabia mais o que tava fazendo, vomitou, me chingou, me chamou de falso, em fim, falou um monte de coisa que não deveria ter falado. No final, depois de uma garrafa de água com gáz ela ficou bem. Na hora de ir embora, todo mundo subindo uma ladeira que parecia não ter mais fim, as pernas pesadas de tanta bebida. Na parada do ônibus eu me joguei no chão, aquela pessoa não era eu, era meu corpo de ressaca. Durmi em pé no ônibus, não tinha ninguém na minha casa, tive que ficar na casa da Ana. A Mayara não queria deixar eu durmir. Só disse pra ela que numa hora daquelas eu num tinha condições de fazer nada, num sabia nem o meu nome. Depois de uma hora a mãe da Ana chega, pedindo pra eu sair da cama dela por que ela queria tranzar com o namorado dela. Mas ela disse isso de uma maneira sutil. Não foram essas palavras que ela usou, mas foi isso que ela quiz dizer. Aí eu fui pra casa, num sei como eu consegui chegar lá. Mas foi o melhor Ano Novo da minha vida!