sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quase um pensamento positivo.


Na minha cara tá estampado um sorriso de canto de boca meio que indecifrável. Indecifrável pra quem vê mas é lógico que eu sei o que ele esconde. É um sorriso de dúvida, de inquietação, uma aglomeração de coisas, de sentimentos meio...Não sei. Um pouco de indignação o compõe, ou na verdade este tal sorriso está saturado da mesma. Da mesma indignação, de medo, de não saber o que vai acontecer amanhã, de não saber se os meus planos são os melhores e se eles vão dar certo. É tudo tão incerto que chega a ser um pouco cômico, mas como eu vou conseguiur sorrir se o meu futuro ta nas mãos de eu nem sei quem? É contraditório, é imprevisível e de vez em quando nem faz sentido. Agora o meu sorriso...nem tem mais sorriso. Agora é uma cara...não sei de que é a minha cara. Eu sei que eu tô preocupado, sei que os problemas de hoje são os mesmos problemas de ontem e antes de ontem e de anos atráz. Sei que ele ta ali mas...parece que tem alguma coisa, alguma máscara, uma sombra que não deixa eu ver a solução e nem me deixa ver o problema do tamanho do qual ele é. Não tô me enganando, não tô tentando mentir pra mim mesmo, afinal eu sei que o problema ta ali. Mas por que ele não chega mais perto de mim? Por que ele não se mostra de verdade? Por quê quem tem a solução não me mostra a solução por inteira? Agora a minha a cara é de quem não ta entendendo nada, mas sabe o começo, o meio e não tem idéia do fim da história. E cadê aquele sorriso que tinha no começo? Nunca ouve sorriso de verdade, pelo menos não hoje. Pelo menos não hoje espere que eu sorria pro vento, não espere que a minha cara seja a mais feliz que você já viu. Não espere que te diga alguma coisa, que eu pense em outra coisa pois esse problema que não se mostra, também não me deixa pensar em mais nada. E surge o sorriso novamente agora acompanhado de um sorriso de deboche. Deboche de mim mesmo e dos meus problemas? Como assim? Não, eu sei que não é um deboche. Sabe quando o sentido negativo já está calro, mas mesmo assim a positividade ainda tá meio que perdida lá dentro? Só falta ela se achar. Só falta ela tomar o rumo certo e agora vejam só; surge no meu rosto um sorriso de orelha à orelha. O que será que ele quer dizer? Será que eu tô começando a achar que os meus problemas vão ser resolvidos? O sorriso aumenta e será que o nó da minha garganta ta se desfazendo de vez? Se for mesmo eu te conto.

domingo, 19 de julho de 2009

Me olha, mas não me vê.

Acho que eu tenho o dom de não magoar as pessoas e de fazer com que as pessoas gostem mais e mais de mim. Tento fazer tudo o possível pra agradar meus amigos, minha família, a mulher que eu amo e até quem eu nem conheço direito. Mas as vezes eu me pergunto se isso é uma coisa boa, até que ponto isso não me prejudica em alguma coisa, ou até onde eu posso atender a alguém sem faltar a outro. Até que ponto as minhas palavras fazem bem pra alguém? Será que elas fazem bem pra quem eu falo ou fazem bem pra mim, por que eu falo o que é melhor? Sabe quando as vezes é preciso ser duro com alguém, quando é preciso gritar, brigar de verdade com alguém? Isso não faz parte de mim! Não faz parte da minha personalidade dizer um simples "não" sem ter que rodiá-lo com alguma coisa pra amenizar o peso da palavra. Quem me conhece, a primeira vista me vê como uma pessoa antipática, que fala com as pessoas somente o necessário e tem o nariz muito empinado. Realmente quando eu me olho no espelho vejo todas essas características, mas sinto que o espelho mente demais, sinto que ele não sabe o que vê, afinal ele me vê por fora. Tomara que inventem logo um óculos com ultrasonografia, pras pessoas me olharem mais por dentro, ver realmente o que eu tenho que possa ser posto na mesa, e não ver mais só a minha roupa, o meu nariz empinado e outras coisas que meus ouvidos já estão saturados de escutar. Não vou deixar de usar as roupas que eu uso, não vou usar outro perfume, não vou pentear meu cabelo de outro jeito e nem vou andar onde todo mundo anda pra parecer mais simpático e mais sociável logo de cara. Quem tiver disposto a realmente me ter por perto, passe por cima dos olhosres maldosos, que julgam a minha cara séria, confundindo-a com uma cara de quem comeu e não gostou. Eu não sou assim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nenhuma virtude em uma migalha de confiança!


Eu abdiquei de todas as mulheres do mundo pra ficar com uma só. Não preciso de mais ninguém, tudo que eu preciso eu encontro em você. Paixão, amizade, tezão e até um pouco de discórdia pra não ficar tão monótono. Eu passei por cima dos meus princípios pra estar com você hoje, pra ter tudo o que tenho tenho hoje. E porquê que eu jogaria tudo isso pra cima em alguns minutos mal interpretados? Pode dizer inúmeras vezes que acredita em mim mas não acredita, ou não acredita por completo e eu não quero confiança de migalhas. Eu não quero ter que contar os meus passos com alguém com medo do que as pessoas vão falar, e pensando depois em quem você vai acreditar. Não preciso de um pouquinho da sua confiança. não preciso de um pouquinho do seu amor, pouquinho do seu corpo. Eu quero você inteira. Não espero que diga que acredita um pouco e também não posso querer que fique cega diante dos fatos, só espero toda a confiança que alguém pode ter pro outro e não quero ter mais uma duscussão baseada em NADA! Uma hora todos os supostos comentários vão ter que ir embora.

domingo, 5 de julho de 2009

Carta direcionada a quem eu fiz calar por não saber o que dizer.

Acho que não importa o que eu diga aqui, que nada vai justificar o que aconteceu, não vai tornar uma coisa normal e como todo mundo disse, se fosse você eu não iria gostar. Eu não fiz nada tão grande, nada que possa ser comparado a um crime, por que era assim que estavam me olhando, como se eu tivesse feito alguma coisa pior do que eu realmente fiz. O problema é que eu não dei importância aos avisos que todas as pessoas deram. Pra mim aquilo não era nada demais, não doía em mim, eu nem sentia. Mas você sofria calada, sabia que se falasse alguma coisa a minha mente pequena não entederia. Só que ontem tudo chegou onde nunca deveria ter chegado, e começou onde nunca deveria ter começado nada. Não é que eu não te respeite. Não é que eu não te ame. Mas alguma coisa me cegava e eu não conseguia ver os problemas que aquilo poderia me trazer! Pra você já era fato consumado e pra mim pra mim era uma ilusão de ótica. Desculpa pela minha vaidade, pela minha teimosia e pela minha falta de pensamento mútuo. Esse amor eu não construí sozinho e não quero a responsabilidade de destruí-lo sozinho também. Não esquece que quem escreve essa carta é quem você disse que ama, e não se deixa de amar assim da noite pro dia, principalmente por um motivo relativamente pequeno. Hoje a noite enquanto te contava o que aconteceu, o teu silêncio deixou meu coração menor que uma ervilha. Espero que isso mude amanhã. Digo isso mas sei que vão ser dias e dias pra voltar a ser o que era antes. Mas não faz mal nenhum alimentar a minha engenuidade.