quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Resumo do Ano Novo!

Tinha tudo pra ser o melhor ano novo da minha vida, mas num foi bem assim. Tava tudo tão programado que acabou dando quase tudo errado. Tava certo da gente (eu e amigos) passarmos o ano novo no aterro da Praia de Iracema, aqui em Fortaleza. Ficou combinado de sairmos às 20hs, só que a Mayara, a menina que eu fico, teve um sutil atrazo de duas horas e acabou chegando na casa da Ana, onde a gente tinha combinado às 22hs. Tudo bem, não dava mais tempo assistir ao show do Lului santos que eu tanto queria, mas ainda dava pra ver a queima de fogos. Fomos pro terminal, quando chegamos lá uma fila imensa, que sé tinha começo, o final da fila que era bom, ninguém conseguia achar. Depois de um tempo, a Ana teve a fantástica de idéia de pegar o ônibus fora do terminal, todo mundo concordou, a gente foi, mas nenhum ônibus parava pra gente. Depois de muitas discussões, tentamos pegar táxi, tentamo ir a pé, mas acabamos voltando pro terminal. Meia hora na fila, um monte de gente. Quando o ônibus chegou parecia que tava todo mundo fugindo do capeta. Uma correria que eu nunca tinha visto na vida. Tudo bem, 40 minutos dentro do ônibus, faltava 10 minutos pra meia noite, chegamos na praia falta 5 minutos pra começar a queima de fogos. Isso é que é chegar em cima da hora. Quando deu meia noite foi aquela coisa de sempre...todo mundo se abraçando, os casais se beijando e tudo mais. A gente tinha levado um garrafão de 5L de vinho que tinha sobrado do natal ( que coisa...), a coitada da Mayara entornou 3 copos grandes e cheios de uma vez só, depois de alguns minutos ela não sabia mais o que tava fazendo, vomitou, me chingou, me chamou de falso, em fim, falou um monte de coisa que não deveria ter falado. No final, depois de uma garrafa de água com gáz ela ficou bem. Na hora de ir embora, todo mundo subindo uma ladeira que parecia não ter mais fim, as pernas pesadas de tanta bebida. Na parada do ônibus eu me joguei no chão, aquela pessoa não era eu, era meu corpo de ressaca. Durmi em pé no ônibus, não tinha ninguém na minha casa, tive que ficar na casa da Ana. A Mayara não queria deixar eu durmir. Só disse pra ela que numa hora daquelas eu num tinha condições de fazer nada, num sabia nem o meu nome. Depois de uma hora a mãe da Ana chega, pedindo pra eu sair da cama dela por que ela queria tranzar com o namorado dela. Mas ela disse isso de uma maneira sutil. Não foram essas palavras que ela usou, mas foi isso que ela quiz dizer. Aí eu fui pra casa, num sei como eu consegui chegar lá. Mas foi o melhor Ano Novo da minha vida!