quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alguém que não lê meu caderno.

Não sei por que insisto tanto em escrever assim, dessa forma direcionada num caderno que você nunca vai lê, mas se eu não transformo meu coração em palavras, se eu não faço dele um verso ou dois, jogo fora meu caderno, e com ele a esperança de que um dia você ao menos folheie estas páginas. Assim eu prossigo, falando mais uma vez que estou caminhando rumo ao nada, onde algo muito maior me espera, onde vou me surpreender mais uma vez ou não, onde tudo grita, onde tudo brilha mais pra mim e nem sempre isso é bom. Mas preciso ver, preciso ouvir. O sentido das minhas frases sempre tão batidos, escrevo sempre mais do mesmo, mas se escrevo em função de quem não lê meu caderno, quem não lê meu caderno poderia mudar o rumo das coisas, pra que eu mude o rumo da minha prosa. Não é fácil ver as coisas do meu jeito, pros outros, afinal, o meu jeito é singular demais pra que alguém concorde com a minha forma de pensar. Infelizmente a maioria das pessoas pensam como pensa quem não lê meu caderno e não posso criticar por isso, cada cabeça uma sentença, a beleza está nos olhos de quem vê, enfim, ainda deve haver muitos outros ditos como estes que enfatizam as diferenças intelectuais. Mas tudo bem, tudo normal demais, volto ao meu caderno e deixo aqui as palavras de quem ilusoriamente pensa que as pessoas sejam capazes de mudar, mas não mudam. Posso pagar pela minha língua, mas, ainda não vi a diferença que tanto espero, e se um dia ver, quem me dera se eu dia eu ver, faço desse texto um jogo de sete erros, num comparativo meio que corrigindo minhas próprias palavras, eu mesmo me desmintindo e não vou negar, ainda espero que isso aconteça.

Um comentário:

Jéssica Brandão disse...

Jah ouviu falar naquela frase que diz assim: A esperança é a ultima que morre?

Pois eh, mas querido, viver so de esperanças não eh bom naum viu...mas como diz um velho amigo meu...vai dar tudo certo!

Ahhhh...eu leio seu caderno viiiu.....rsrsrsrs =D